Minha carreira de trabalho começou como alguns de vocês: trabalhando com o pai em algum escritório desinteressante (atualizando banco de dados e fazendo mala direta, além de ajudar em tudo e mais alguma coisa), tentando algo parecido em um lugar diferente (manutenção de impressoras para loja, conta a a pagar numa loja de departamentos), tentando algo diferente (atualizando cartas geográficas para monitoramento via satélite), fazendo monitoria gratuita para o laboratório da faculdade (uma excelente forma de ganha experiencia, mesmo sem remuneração).

Quando fui procurar estágio, me vi imprimindo diversos CV’s e tentando “parecer” o melhor candidato possível nos processos seletivos e entrevistas (quando chagava neste ponto). Foram algumas viagens para fora de minha cidade, buscando essa vaga. Até que em janeiro de 2002, precisei fazer a escolha que definiu ate o presente momento, minha carreira. No caso, eu tinha duas boas propostas: 1) o estágio na Microsiga – agora TOTVS – era dentro da minha experiência com computadores, mas fora da minha área de estudo (estava no 4º ano de engenharia de materiais). 2) estagiar na CEBRACE, indústria de vidros planos, onde eu não sabia absolutamente nada, mas era dentro da engenharia. No caso, eu tinha escolhido a primeira opção – entreguei até mesmo os documentos para a contratação – até que a CEBRACE me chamou. Pedi para a Microsiga devolver meus documentos e segui para a CEBRACE, onde comecei a estagiar em 02/02/02.

Foram dois anos de estágio que me ensinaram muita coisa sobre a indústria de vidro, documentação ISO 9001, 14001 e 18001. Gostei da área fabril e de manufatura, embora estivesse na área de logística. Me encantei com o laboratório e com o processo das matérias-primas. Fiz meu TCC baseado no numa experiência de laboratório e que foi, digamos, meu cartão para entrar depois como coordenador de matérias-primas em maio de 2004.
De lá para cá, trabalhei praticamente o tempo todo com matérias-primas e o processo de fusão (ou fundição, embora tecnicamente, fusão seja o termo correto dentro do mundo do vidro). Cresci dentro da empresa, tive pessoas maravilhosas que me ajudaram a crescer. E hoje estou no Centro de Pesquisa e desenvolvimento da NSG / Pilkington na Inglaterra, ajudando outros fornos em reparo, melhorias de processo, desenvolvimento de nossos produtos… que mundo maravilhoso!

Tudo começou com o estágio. Não subestime esse período de aprendizado e conhecimento. Pode ajudá-lo em orientar sua carreira, descobrir novos horizontes e entender como uma empresa funciona. No meu caso, valeu muito a pena.

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