Estagiei pelo CIEE de 2011 a 2012, até então havia tido experiências como garçonete e recepcionista. Bolsista na faculdade, pensava que estagiar seria um grande e assustador desafio. Fiz o meu cadastro cheia de esperança e quando recebi a ligação da empresa que me contratou mal sabia tudo que estava por vir.
Foram quase 3 anos nesta empresa entre estágio e efetivação, onde cresci bastante, me descobri como profissional, fiz amigos, me arrisquei e alcei voo para novas oportunidades. Tenho contato com eles até hoje e sou muito grata pela forma como fui acolhida, um dos pontos essenciais para a minha evolução profissional.
Sete anos depois, cá estou eu, realizando um sonho que sempre obstinei. Trabalhar por um ideal.
Mesmo tendo estagiado pelo CIEE só descobri sua dimensão e importância quando me tornei parte desta gigantesca engrenagem propulsora de sonhos. Sabia o impacto que a instituição causa na vida de um estudante, mas não sabia a quantidade de jovens que são impulsionados todos os dias a novas oportunidades e como cada setor e cada colaborador tem por princípio acolher e auxiliar a fim de alcançarmos todos apenas um objetivo em comum, capacitar e empoderar a juventude brasileira.
Levantar de manhã e saber que faço parte deste contingente me preenche a alma e me faz olhar todo o caminho que percorri até este ponto sabendo que valeu a pena, e que está valendo a pena. O jovem é em todo e qualquer tempo da história humana a figura que alegra, contesta, luta, traz esperança e renova as forças de uma sociedade. Saber que estamos com eles nesta jornada, que eu fui uma destes jovens e o quanto eles podem crescer com este caminho que é aberto a muitas mãos me renova como profissional, como pessoa e como mãe.
Gratidão por estar aqui.