“Fui efetivado na Promon, empresa especializada em projetos de engenharia, graças à experiência que adquiri no primeiro estágio, realizado na prefeitura de São Paulo”, conta Rogério de Azevedo Cajado, diretor-superintendente do Ibope, um dos mais conceituados institutos de pesquisa de opinião do país. Para Cajado, economista pós-graduado em Administração de Empresas pelo Mackenzie, o estágio dá vantagem competitiva, diferencial que já existia na época em que ele fazia a graduação, quando era bem menos comum encontrar um estudante que mostrasse interesse em complementar seus estudos com a prática. “O ideal seria se os estudantes pudessem dedicar o período universitário só aos estudos, mas a condição social do país e das instituições de ensino requer essa complementação, que é um facilitador para a iniciação profissional”, destaca Cajado. De acordo com o executivo, ele teve muita sorte nos estágios, pois conviveu com profissionais que valorizavam a sua formação acadêmica e aplicavam na empresa as suas sugestões trazidas das salas de aula. No Ibope há sete anos, Cajado diz que desde o início da vida acadêmica tinha a percepção de que o conhecimento o transformaria numa pessoa e num profissional melhor. “O ambiente profissional ajuda a formar a pessoa”, completa. (Atual diretor-superintendente do Ibope).
Publicação Agi 62 mar/abr 2005